Ciência

Coloca despertador a tocar de 10 em 10 minutos? Fique a saber que só está a sabotar o seu próprio corpo e dia

“Só mais cinco minutos!”. Uma frase que dizemos a nós mesmos (praticamente) todos os dias. E há também quem caia no erro de programar o despertador para tocar de 10 em 10 minutos, para ter uma noção de que tem de levantar-se brevemente. No entanto, há novos estudos que confirmam que quem tem este hábito, por pensar que o vai ajudar a acordar melhor, está muito enganado. Aliás, ao fazer isso, o sono irá acompanhá-lo o resto do dia.

Os cientistas explicam que este hábito não é de todo benéfico, porque só está a deixar o seu cérebro confuso, por estar a adormecer e a acordar, levando a que a ‘inércia do sono’, como é considerada, fique totalmente diferente.

A ASAP Science criou um vídeo onde explica este mecanismo. No vídeo, intitulado de ‘Should You Use The SNOOZE Button?’ (Deveremos carregar no botão de silenciar?), é possível ver um despertador interno que se está a preparar para despertar do seu ciclo de sono aos poucos. É de relembrar que ao utilizarmos despertadores externos (exemplo dos telemóveis), estamos a exigir ao nosso despertador natural a acordar antes do tempo. Então, ao adiarmos esse mesmo despertador, estamos dar um ‘ok’ ao nosso corpo para que comece um novo ciclo de sono, quando na verdade ele não será concluído – daí estarmos “cheios de sono” durante o dia.

O jornal ‘El Español’ explica que esta atitude acaba por se tornar um hábito e de cada vez que o despertador toca uma, duas, três vezes, a sensação de sono e cansaço aumentam cada vez mais.

As consequências de vício são apresentadas na forma de sonolência forte ao longo do dia, falta de eficiência nas tarefas e dificuldades na concentração.

Assim, se não quiser cair neste ciclo vicioso tem que criar uma rotina de sono: ir para a cama sempre à mesma hora, levantando-se todos os dias à mesma hora, sem exceção do fim de semana, para que o corpo se habitue.

A Health Ambition também se dedica a esta temática e fornece bons conselhos. Leia este artigo.

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