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Coletes amarelos condicionam trânsito em Coimbra sob vigilância da PSP

Seis dezenas de manifestantes do movimento “coletes amarelos” condicionaram hoje o trânsito na cidade de Coimbra, principalmente depois das 10:00, mas sempre controlados por efetivos da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Os manifestantes deixaram a rotunda da Casa do Sal, onde se tinham concentrado a partir das 07:00 e rumaram até junto da rotunda da estação de Coimbra B e do terminal rodoviário na Avenida Fernão de Magalhães, parando nas passadeiras, mas sendo de imediato retirados pela polícia.

Os maiores condicionamentos na circulação rodoviária ocorreram quando o grupo envergando coletes amarelos se dirigiu à rotunda do Almegue e subiu ao tabuleiro superior da Ponte Açude, criando uma longa fila de veículos no acesso ao Itinerário Complementar (IC) 2 para sul.

Os manifestantes, durante o percurso, gritaram palavras de ordem como “a roubar é fácil governar”.

Depois da rotunda do Almegue, os manifestantes regressaram pela Ponte Açude, descendo à Fernão de Magalhães, para voltarem ao local do início da concentração.

Segundo a PSP, no começo do protesto, foram identificados quatro participantes na manifestação.

O protesto em Coimbra levou mais polícia do que manifestantes até à rotunda da Casa do Sal, um dos pontos de entrada na cidade, onde o trânsito automóvel fluiu sem bloqueios.

Os manifestantes, que começaram por desfilar pela rua em redor da rotunda, sem conseguirem parar o trânsito, foram contestando a ação da PSP, que a determinada altura os remeteu para os passeios laterais.

Cerca das 08:30, o grupo dividiu-se em dois pequenos grupos, tendo um deles divergido para a saída do IC2, a cerca de 500 metros da rotunda da Casa do Sal, intenção frustrada pelos agentes policiais.

Os protestos dos “coletes amarelos” em Portugal foram convocados por vários grupos através das redes sociais, com inspiração nos movimentos contestatários das últimas semanas em França.

Um dos grupos, Movimento Coletes Amarelos Portugal, num manifesto divulgado na quarta-feira, propõe uma redução de impostos na eletricidade, com incidência nas taxas de audiovisual e emissão de dióxido de carbono, uma diminuição do IVA e do IRC para as micro e pequenas empresas, bem como o fim do imposto sobre produtos petrolíferos e redução para metade do IVA sobre combustíveis.

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