A Juventus, o destino iminente de Cristiano Ronaldo, é detida pela família que também controla a construtora automóvel Fiat, na qual há trabalhadores que não são aumentados há pelo menos uma década.
As notícias de que o grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) iria suportar parte do salário do reforço da Juventus está a provocar forte agitação entre os trabalhadores da Fiat, que ainda há um ano passaram por um episódio semelhante com a chegada do argentino Gonzalo Higuaín.
Segundo a imprensa desportiva italiana, a Juventus pagará a maior parte do salário de Cristiano Ronaldo, com as restantes fatias a serem divididas pelas empresas da família Agnelli.
Se na Ferrari e na Exor a informação tem sido recebida com alguma desconfiança, na Fiat está a provocar um tumulto entre os trabalhadores, que estão há mais de dez anos a reivindicar aumentos.
“Isto é uma vergonha”, protestou Gerardo Giannone, há 18 anos na construtora automóvel.
“Os trabalhadores da Fiat não são aumentados há mais de dez anos”, reforçou o trabalhador.
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