O coelho Til tornou-se famoso na Alemanha, devido a uma deficiência genética, que cativou o interesse dos jornais e das televisões. Numa conferência de imprensa, o coelho foi pisado por um operador de câmara e faleceu. A PETA, associação de defesa dos animais, está revoltada e acusa zoológico de exibir Til por interesses económicos.
Til era um coelho diferente, que chamou a si o mediatismo devido a uma particularidade: tinha uma deficiência genética. Com 17 dias de vida, foi apresentado ao público, já depois de algumas aparições em jornais alemães.
O jardim zoológico da Saxónia, onde o coelho vivia, chamou os jornalistas para uma conferência de imprensa de apresentação do pequeno Til, que contava 17 dias de vida. O animal escondeu-se no feno, atrás do operador de câmara, que de forma acidental o pisou, provocando-lhe a morte.
O responsável do jardim zoológico, Uwe Dempewol, revela que recebeu dezenas de emails, “com a população a manifestar-se consternada”. Mas “consternação” não é o sentimento da PETA, que está revoltada com o tratamento dado ao coelho.
O porta-voz desta associação de defesa dos animais, Bartek Langer, acusam os responsáveis pelo zoológico de ter “interesses económicos” à custa da deficiência genética de Til.
Esta é mais uma morte trágica de um animal que ganhou visibilidade na Alemanha. Os casos mais recentes são o urso polar Knut e o célebre polvo Paul, que acertava resultados de jogos de futebol. O coelho Til foi vítima da própria fama, ou de uma exposição mediática que não se justificaria.
