O Coelho de Jade “voltou a dar sinais de vida”, anunciou o porta-voz do programa espacial da China. O primeiro veículo de exploração lunar chinês esteve cerca de duas semanas parado devido a uma avaria cuja causa ainda é desconhecida.

O Coelho de Jade (‘Yutu’, em mandarim), o primeiro veículo de exploração que a China conseguiu colocar na Lua, retomou a missão no satélite após duas semanas de paragem devido a uma avaria. “O Yutu voltou a dar sinais de vida”, anunciou hoje Pei Zhaoyu, porta-voz do programa espacial da China.

O responsável admitiu que os técnicos ainda não conseguiram descobrir a origem da avaria, mas frisou que o Coelho de Jade “poderá ser salvo”, após cerca de duas semanas de inatividade. O ‘Yutu’ “adormeceu em circunstâncias anormais”, revelou Pei Zhaoyu, e os peritos temiam que o veículo não aguentasse as temperaturas noturnas extremamente baixas da Lua.

A recuperação daquela que é considerada “a mais complexa” missão tecnológica chinesa (um veículo de exploração lunar movido a energia solar e equipado com quatro câmaras e dois braços mecanizados) deixou o ‘império do meio’ em êxtase. De acordo com a agência noticiosa estatal Xinhua, a ‘recuperação’ do Coelho de Jade foi alvo de dezenas de milhares de comentários nas redes sociais.

Com a alunagem do ‘Yutu’, há quase dois meses, a China tornou-se no terceiro país a colocar um objeto na Lua, depois dos EUA e da Rússia. O feito ganhou maior dimensão por ter sido a única alunagem realizada em quase 40 anos.