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Coca-Cola e Pepsi alteram receitas devido a substância cancerígena

coca_cola_1Empresas vão jogar pelo seguro mas apenas como forma de evitarem alarmes desnecessários e infundados. Agência de Segurança Alimentar norte-americana, uma organização idêntica à ASAE portuguesa, esclarece que, para haver um aumento do risco de cancro, uma pessoa teria de ingerir milhares de latas diariamente.

A notícia cai quase como uma bomba, mas não há razões para alarme. A Coca-Cola e a Pepsi, concorrentes nas bebidas gaseificadas, vão alterar a composição das mesmas. Apenas um componente será reduzido ou eventualmente até retirado.

Trata-se do 4-metilimidazol (4-MI), que é utilizado em ambas as bebidas para dar cor caramelo. Uma lei norte-americana obriga agora à colocação de um rótulo a referir o risco de cancro, em bebidas que tenham mais de 29 microgramas de 4-MI. No caso da Coca-Cola, as análises detetaram a presença mínima de 145 microgramas. Na concorrente Pepsi, o número deste componente, por lata, chega aos 142 microgramas.

A Agência de Segurança Alimentar norte-americana afirma no entanto que não há qualquer razão para alarme visto que, para os dados poderem ser comparados com os testes que foram feitos em laboratório, em ratos, e que comprovam que este componente tem substâncias cancerígenas, uma pessoa teria de ingerir milhares de latas de Coca-Cola ou de Pepsi diariamente.

Responsáveis da organização representante desta indústria, nos Estados Unidos, sublinham também que a ciência não consegue comprovar que este componente, o 4-MI, representa uma clara ameaça aos consumidores.

Pelo sim pelo não, e como forma de descansarem os clientes, Coca-Cola e Pepsi já solicitaram aos respetivos produtores que reduzam significativamente a quantidade de 4-metilimidazol por cada dose, ou seja, por cada lata. Estas alterações às receitas só deverão ser aplicadas nos Estados Unidos.

Contudo, a notícia acabará certamente por afetar claramente as produções e vendas de ambas as empresas norte-americanas.

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