Coca-Cola desmente rumores de substâncias cancerígenas no refrigerante

A Coca-Cola desmente categoricamente as notícias de que o refrigerante contém uma substância cancerígena, bem como nega que esteja a alterar a fórmula para o fabrico da bebida. A empresa norte-americana refere que apenas pediu aos seus fabricantes para modificarem o processo de produção, no intuito de reduzir a quantidade de 4-MEI de caramelo.

A empresa norte-americana esclareceu em nota informativa que “a cor caramelo em todos os produtos Coca-Cola tem sido, é e sempre será segura”, não havendo por isso qualquer anomalia, depois dos boatos que afirmavam que o refrigerante continha substância cancerígena.

A Coca-Cola refere, ainda, que não vai mudar a famosa fórmula das suas bebidas, acrescentando, apenas, que as mudanças que irão ocorrer não vão afetar a cor ou o sabor do refrigerante.

“Ao longo dos anos, os processos de fabrico foram atualizados, mas nunca foi alterada a fórmula secreta”, garante a multinacional.

A razão para o mal entendido resultou do facto da marca ter pedido aos seus fabricantes para modificarem o processo de produção, com a intenção de reduzir a quantidade de 4-MEI de caramelo, uma substância que tem como função escurecer o caramelo.

“Esta alteração não terá nenhum efeito na fórmula Coca-Cola, no fantástico sabor ou nos produtos de alta qualidade que os consumidores esperam de nós”, garante a companhia americana:

A Coca-Cola sublinha que sempre manteve os padrões de qualidade e segurança das suas marcas: “Vamos continuar a basear-nos em evidências científicas para garantir que os nossos produtos sejam seguros”.

Para esclarecer, ainda, os efeitos do 4-MEI, a Coca-Cola apresenta os seus argumentos: “Queremos garantir ao público em geral, aos nossos consumidores e clientes que as alegações do CSPI estão incorretas. A comunidade científica não apoia as alegações erradas sobre o 4-MEI em alimentos ou bebidas. Os níveis de 4-MEI nos nossos produtos não apresentam nenhum risco para a saúde”.