A gigante Coca-Cola faz saber que as suas bebidas energéticas vão perder o azeite vegetal bromado (BVO), um ingrediente que não é aprovado na União Europeia e que pode ser encontrado na Coca-Cola com sabor a fruta, Fanta e Powerade. A Pepsi já tinha retirado o BVO de algumas das suas bebidas, no ano passado.
A Coca-Cola vai retirar o ingrediente que mais polémica gera, na composição das suas bebidas com sabores a fruta: o azeite vegetal bromado.
Depois de uma pressão mediática que tinha como objetivo banir aquele ingrediente, a marca cede e removerá o BVO da Coca-Cola com sabor a fruta, ingrediente que também está presente noutras bebidas, energéticas e não só.
Recorde-se que foi lançada uma petição, no Mississípi (EUA), que garantiu o apoio de milhares de pessoas, com o objetivo de banir o ingrediente. Sarah Kavanagh, a jovem que lançou a petição, alertou milhares de pessoas para o problema.
De acordo com declarações de um porta-voz da marca de refrigerantes, Josh Gold, “todas as bebidas, incluindo aquelas que têm BVO, são seguras, sempre o foram e cumprem a legislação dos países onde estão à venda”.
Josh Gold não acrescenta mais informação sobre a suspensão do uso da substância, afirmando apenas que “a segurança dos consumidores e a qualidade dos produtos da Coca-Cola estão no topo das prioridades”.
Certo é que a utilização do BVO não está aprovada na União Europeia e no Japão, uma vez que o azeite vegetal bromado acarreta riscos para a saúde – sendo certo que nos Estados Unidos diversas bebidas contêm o ingrediente.
No ano passado, a Pepsi decidira retirar este químico de algumas bebidas energéticas, como o Gatorade. Porém, outras da mesma marca (apenas vendidos nos Estados Unidos) continuam a ter nos ingredientes BVO, como o Amp Energy e o Mountain Dew.
O BVO é um produto à base de brometo, usado pela indústria de bebidas não-alcoólicas desde 1931. É um estabilizador de bebidas com sabor a frutos, mas pode ter efeitos negativos na saúde.
Entre os malefícios de consumo deste azeite estão problemas de memória e no sistema nervoso, entre os mais graves.
