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Cobranças de portagens: Governo com versões contraditórias

auto-estrada1Secretaria de Estado das Obras Públicas deixa em aberto cobrança de portagem em novos sublanços da A1, A3 e A4: “Não há nenhuma decisão tomada sobre o assunto”. Já o Ministério da Economia garante que o Governo “não estuda introdução de portagens em nenhum troço que já não esteja previsto”.

As mais recentes declarações vindas a público, do Ministério da Economia e da secretaria de Estado das Obras Públicas, sobre a cobrança de portagens em alguns sublanços de autoestradas que podem passar a ter portagem lançam visões contraditórias: tudo decidido e tudo em aberto.

Entre esses sublanços estão as ligações entre Águas Santas e Maia (na A3), e Águas Santas e Ermesinde (na A4). A ligação entre a Ponte 25 de Abril e o Fogueteiro é outra possibilidade, em nome do financiamento da Estradas de Portugal.

Numa altura em que aprova decretos-lei para avançar com portagens em mais scut, o Ministério da Economia admite que a cobrança de portagem em alguns sublanços da A1, A3 e A4 e na Ponte 25 de Abril.

Fonte deste ministério revelou ao jornal Económico que “não está a estudar introdução de portagens em nenhum troço que já não esteja previsto”. Mas surgem informações veiculadas pela Lusa que apontam em sentido inverso. E a fonte é o Governo, através da secretaria de Estado das Obras Públicas.

Em reação a uma notícia do jornal Público, segundo a qual o Governo estaria a estudar introduzir portagens em alguns sublanços de autoestradas gratuitos, na A1, A3 e A4, bem como na Ponte 25 de Abril, o Ministério da Economia negou esse plano.

No entanto, em declarações à agência Lusa, a secretaria de Estado das Obras Públicas aponta no sentido inverso, em nome da sobrevivência da Estradas de Portugal, que necessita de ser financiada.

Assim, segundo esta secretaria de Estado, “não há nenhuma decisão tomada sobre o assunto”. Já segundo o Ministério da Economia, o Governo “não estuda introdução de portagens em nenhum troço que já não esteja previsto”.

A confusão sobre a matéria de cobrança de portagens em scut e em novos sublanços adensa-se, até porque falhou o acordo entre o executivo e a concessionária que gere a scut do Interior Norte.

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