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Classificação da morna como Património Imaterial da Humanidade “representa muito” para o país

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, saudou hoje, em Lisboa, a classificação da morna como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em dezembro, uma distinção que “representa muito” para o país.

“O comité de peritos já aprovou uma decisão favorável. Depois vai haver uma ratificação dessa decisão, em dezembro, na Colômbia, mas tudo está de facto criado para que a morna possa ser declarada como Património Mundial Imaterial da Humanidade”, disse Ulisses Correia e Silva aos jornalistas, à margem da apresentação da iniciativa Cabo Verde Digital.

“Para Cabo Verde representa muito. Para o país, para a nossa música e para os artistas, compositores e intérpretes”, reforçou o chefe do Governo do arquipélago lusófono.

Para Ulisses Correia e Silva, a classificação garante um “ganho” do que se pode “construir à volta deste símbolo da música cabo-verdiana”.

O chefe do executivo desvalorizou o facto de o anúncio ter sido dado pelo ministro da Cultura, Abraão Vicente, na sua página pessoal na rede social Facebook.

“As redes sociais são instrumentos de comunicação massificada e depois chega a todos os lados”, afirmou o primeiro-ministro.

“Acho que não é importante. O que é importante é que a comunicação oficial chegou a Cabo Verde, através da decisão do comité de peritos, o que quer dizer que falta apenas a fase da ratificação, o que significa que a decisão praticamente já está tomada”, concluiu.

O género musical morna deverá ser classificado como Património Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, em inglês), anunciou na quinta-feira o ministro da Cultura de Cabo Verde, Abraão Vicente, aludindo à decisão a ratificar em dezembro.

Cabo Verde apresentou em março do ano passado a candidatura da morna a Património Imaterial da Humanidade, cuja decisão pública deverá ser conhecida durante a reunião do Comité do Património Cultural Imaterial da UNESCO, que decorre entre 09 e 14 de dezembro, em Bogotá, Colômbia.

O dossiê cabo-verdiano contou com a colaboração do antropólogo Paulo Lima, especialista português na elaboração de processos de candidatura a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO, como o fado, o cante alentejano e a arte chocalheira.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: António Costahome

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