A Citroën deu a conhecer os seus planos desportivos para os próximos anos, e foi sem surpresa que anunciou a saída do campeonato do mundo de carros de turismo (WTCC) no final de 2016, ao mesmo tempo que reduz o seu contingente na competição, de quatro para apenas dois C-Elysée.

Para a próxima época a marca do ‘double chevron’ vai disputar o WTCC com José Maria Lopez – que defende o título e Yvan Muller, registando-se as saída de Sebastien Loeb e Ma Quing Hua.

Para 2017 a aposta da Citroën vai concentrar no campeonato do mundo de ralis (WRC) devendo ‘abraçar’ um novo projeto, substituindo o atual DS3 WRC por um novo carro.

O passado de sucesso da marca francesa, com oito títulos mundiais e 94 vitórias nos ralis, justifica esta aposta, seguindo uma estratégia definida por Carlos Tavares.

“A disciplina tem conhecido um novo ressurgimento com a generalização das transmitidas em direto pela televisão e a chegada da China ao calendário de 2016. Em 2017 a aparição de uma nova geração de carros é anunciada como muito atraente, e coincide com nosso novo compromisso”, justifica o presidente da PSA (Peugeot Citroën).

“Esta rutura de regulamentos permitirá à Citroën Racing recomeçar com armas iguais aos adversários, após um ano de 2016 consagrado ao desenvolvimento de um novo modelo”, explica Carlos Tavares, que anuncia também um programa no WRC2 com o campeão do mundo júnior, Quentin Gilbert.