Motores

Citroën quer aproveitar as oportunidades no Rali da Austrália

Sem estar na disputa de qualquer dos títulos, a Citroën vai para o Rali da Austrália com a intenção de terminar o Campeonato do Mundo com um bom resultado.

Assim, para Craig Breen e Mads Ostberg a intenção é de aproveitar todas as oportunidades que os envolvidos na luta pelo cetro deixem escapar, sendo certo de que se trata de uma prova onde algumas novidades vão colocar todos num plano de mais igualdade.

Breen competiu na prova australiana pela primeira vez no ano passado, tendo conseguido rodar na quarta posição. Agora o intuito é materializar um bom andamento com um resultado a condizer.

“Embora a minha primeira presença na Austrália tenha sido no ano passado, consegui ser rápido nas Especiais até, infelizmente, ter sido apanhado numa forte chuvada na Etapa de domingo. Este ano, foram recuperadas algumas secções de 2014 a 2016 para o percurso, mas adoro este rali e vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para compensar a minha falta de conhecimento das especiais”, afirma o irlandês.

Ainda assim Craig Breen está otimista: “Tenho fortes esperanças que vou estar ao nível dos mais rápidos, tal como aconteceu na primeira Etapa, em terra, em Espanha! O shakedown também é bastante representativo, dado que inclui partes das classificativas que compõem o rali e por isso, vai ajudar-nos na nossa adaptação”.

Já Ostberg esteve no país dos cangurus por três vezes, sendo que a sua ordem de passagem (11º) poderá jogar em seu favor no começo do rali, uma vez que encontrará as especiais mais ‘limpas’. Isto é, se o tempo se mantiver seco.

“Embora não tenha alinhado neste rali em 2017, estou encantado por voltar a competir aqui, principalmente porque, como não houve grandes alterações no percurso, conheço bem as especiais. É uma prova onde se anda depressa, com muito prazer de condução. Fui sempre rápido neste rali, mas alguma falta de sorte em determinadas situações acabou por ditar resultados que não refletiram o meu desempenho”, reflete o norueguês.

Mas Mads Ostberg está moderadamente otimista: “Já passou algum tempo desde que conduzi o C3 WRC pela última vez, mas estou a contar com uma rápida readaptação ao carro. Dado o nosso lugar na ordem de partida para a estrada, temos boas hipóteses de conseguir aqui um bom resultado. Agora cabe-nos aproveitar ao máximo a oportunidade”.

Acima tudo a Citroën precisa de ter no C3 WRC um aliado. Pierre Budar, o responsável pela equipa promete empenho neste encerramento da época, depositando grandes expetativas pelo desempenho do carro francês na sua estreia na prova australiana de 2017. “Estivemos competitivos, pelo que esperamos que o tempo seja simpático connosco na primeira etapa e dessa forma tirarmos vantagem da nossa ordem de partida”, destaca.

Em destaque

Subir