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Citroën pela primeira vez com quatro C3 WRC no Rali de Portugal

Pela primeira vez esta temporada a Citroën vai alinhar com quatro C3 WRC. Na 50ª edição do Rali de Portugal, a marca francesa terá um ‘esforço de guerra’ que não tem paralelo até agora, pois ataca a prova lusitana com novas máquinas também para Sebástien Lefebvre e Khalid Al Qassimi, para além dos habituais Kris Meeke e Craig Breen.

Após um frustrante Rali da Argentina, a formação liderada por Yves Matton quer marcar importantes pontos para o Campeonato do Mundo, sendo que para esse fim estão nomeados Meeke, Breen e Lefebvre.

No ano passado Kris Meeke e Paul Nagle venceram a prova, demonstrando a sua rapidez e capacidade de gerir uma prova durante três dias de intensa competição. Veloz em todas as condições e superfícies – a dupla britânica venceu especiais no México, Córsega e Argentina – o rali está ao seu alcance.

Em contraponto, esta prova será um salto para o desconhecido para Craig Breen e Scott Martin. Tendo sido obrigados a abandonar no troço de abertura em 2015 e ausentes do evento em 2016, eles têm um longo trabalho de aprendizagem das Especiais.

“Depois de inscrever três carros na Volta à Córsega, damos agora outro passo, acrescentando um quatro Citroën C3 WRC no Rali de Portugal. É uma grande conquista, alcançada em grande parte pelo trabalho da nossa equipa técnica”, começa por dizer Yves Matton.

“Por várias razões, os resultados dos dois últimos ralis não foi tão bom como esperado, pelo que para esta sexta ronda pediremos aos nossos pilotos para chegar ao final do rali, esperando ter dois C3 WRCs entre os cinco primeiros da geral”, considera também o diretor da equipa Citroën.

Kris Meeke é o primeiro a considerar que a prova portuguesa é essencial para relançar o seu campeonato: “Foi dramático na Argentina dramática, nada correndo como o planeado, algo que acontece às vezes e que temos que colocar para trás das costas. Sinto-me bem antes de Portugal, embora não possa dizer que estou a transbordar de confiança”.

“Acho que o trabalho realizado nas nossas recentes sessões de testes nos ajudaram a evoluir na direção certa. É um prazer estar à partida desta prova, de que tenho, obviamente, boas lembranças, nomeadamente a vitória em 2016”, refere o britânico.

“Também o entusiasmo dos fãs para com este desporto traduz-se numa atmosfera muito especial. Há muitas mudanças no percurso, pelo que, em muitos casos, temos que começar do zero na definição das notas. A concentração será, portanto, fundamental nos reconhecimentos, bem como no próprio rali”, acrescenta Meeke.

Já para Craig Breen a prioridade é ganhar experiência nos troços portugueses: “Tal como na Argentina, estou a aventurar-me no desconhecido. Fiz os reconhecimentos de 2016, mas nada que substitua a experiência em termos reais”.

“Sei que eu tenho que evoluir neste tipo de superfície, onde estou um pouco menos à vontade do que nos troços de cascalho solto como na Polónia ou Finlândia. O teste feito na Sardenha foi positivo, sendo que continuámos a trabalhar sobre certos pontos, tendo em conta o que aprendemos na Argentina. O Citroën C3 WRC estará ainda melhor em Portugal”, conclui o irlandês.

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