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Cirurgias não ficam em risco com a falta de sangue, garante o ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afiançou que a falta de sangue não vai colocar em causa as cirurgias previstas e negou que a baixo do stock se deva ao fim das isenções nas taxas moderadoras para os dadores de sangue.

“Houve uma quebra” nas dádivas de sangue, admitiu Paulo Mendo, ministro da Saúde, “mas felizmente neste fim de semana já há um crescimento em face do apelo que se fez”. O governante acrescentou: “quero registar mais uma vez a generosidade das pessoas e também esclarecer que, ao contrário do que foi dito, não há qualquer cirurgia posta em risco por falta de sangue”.

Ainda ontem, o diretor do serviço de imunohemoterapia do Hospital de São João, no Porto, manifestou-se “preocupado” com a “quebra substancial” nas dádivas de sangue, admitindo a possibilidade de ser necessário “adiar cirurgias”. No mesmo dia, o presidente da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Guimarães, Alberto Mota, sublinhou não ter “qualquer dúvida” de que a diminuição das dádivas de sangue em Portugal se devia ao fim das isenções dos dadores no acesso aos cuidados de saúde.

Hoje, a administração do Centro Hospitalar de São João emitiu um comunicado a salientar que “não há cirurgias adiadas por falta de sangue”, embora admitindo que “o Serviço de Imunohemoterapia iniciou os processos conducentes ao incremento da recolha de dádivas”.

Questionado sobre a baixa nas doações de sangue, o ministro da Saúde negou existir uma relação com o fim das isenções nas taxas moderadores e a quebra de stock: “não será por pagarem as taxas moderadoras nas urgências, porque como sabem os dadores de sangue continuam isentos de taxas moderadoras nos cuidados primários. Um dador de sangue não faz essas questões contabilísticas em que só dá sangue em troca de algo”.

Esta resposta foi dada durante a inauguração da nova unidade de saúde da Tapada das Mercês, em Sintra, que vai permitir a prestação de cuidados de saúde a cerca de 12.000 utentes do Serviço Nacional de Saúde. Nesta nova unidade trabalham sete médicos, quatro enfermeiros e quatro administrativos, num horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, assegurando consultas médicas, de saúde maternoinfantil, vacinação e tratamentos.

Paulo Melo referiu que a abertura deste equipamento faz parte da estratégia do Governo em dar “um médico de família a cada português”, prometendo abrir mais dez equipamentos de saúde no distrito de Lisboa até ao final do ano. Para o resto do País estão previstos mais de três novas unidades de saúde familiar.

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