O Circuito de Vila Real está de regresso, com um programa de corridas bastante preenchido. Mas o evento já está marcado por alguma polémica. Isto porque os concorrentes foram surpreendidos pela ausência de sessões de treinos livres.
Com provas pontuáveis para o campeonato nacional de velocidade, clássicos, troféu Super Seven, Fiat Abarth 500, Históricos, Desafio FEUP e Legends, a organização viu-se obrigada a delinear um programa compacto praticamente sem espaço para outra coisa que não treinos cronometrados e corridas.
Pedro Salvador é a voz da indignação. “Gostava de fazer um comentário positivo mas não consigo”, desabafa o piloto transmontano no facebook. “A satisfação de correr em Vila Real não consegue esconder a realidade. Uma vergonha este horário”.
O piloto flaviense diz mesmo que a organização tem uma “perigosa falta de noção do que devem ser corridas de automóveis”. E argumenta: “A ausência de treinos livres das mais variadas competições, os 20 minutos de ‘warm-up’ para o CNV apenas servem para disfarçar”.
Salvador acrescenta que apesar do “privilégio” de ainda dispôr de um ‘warm-up’, que não assiste a outras competições, manifesta a sua “solidariedade para com” as mesmas, “que nem a esse pequeno treino têm direito”.
Convém lembrar que a pista de Vila Real foi este ano alvo de alterações, com o objetivo de a melhorar, com destaque para a supressão da rotunda do Boque, onde o traçado entra no circyito velho, bem com o corte de parte da rotunda da Araucária – que também implicou o corte do triângulo separador anexo à rotunda.
Outras modificações têm a ver com o ‘paddock’, ao qual é acrescentada a zona das piscinas, permitindo a criação de duas zonas de pré.grelha.
