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Cinco guardas detidos por suspeitas de envolvimento em evasão de presos em Moçambique

Cinco guardas prisionais estão detidos por suspeitas de terem facilitado a fuga de oito reclusos na Cadeia Central da Beira, centro de Moçambique, incluindo um dos indiciados pelo homicídio da portuguesa Inês Bota, ocorrido em dezembro de 2017.

Fontes do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic), citadas hoje pelo diário O País, disseram que os cinco guardas prisionais integravam um grupo de 11 carcereiros em serviço no dia da evasão.

Os foragidos cerraram as grades da cela onde se encontravam encarcerados, para poderem se evadir.

O Sernic está a ouvir os restantes seis guardas prisionais visando apurar a sua eventual responsabilidade na fuga.

Dos foragidos, seis estavam em prisão preventiva, incluindo o suspeito pelo homicídio de Inês Bota, e dois encontravam-se em cumprimento de pena.

No mês passado, a procuradora-chefe da Procuradoria Provincial da República em Sofala, Carolina Azarias, manifestou-se preocupada com a demora no julgamento do caso, que aguarda agendamento deste 2017.

A demora no julgamento “não é normal”, disse a procuradora, que, no entanto, remeteu uma explicação desse atraso para o tribunal competente.

Inês Botas foi encontrada morta no rio Púngue, no distrito da Beira, capital da província de Sofala, com as mãos e os braços atados.

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