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Cigarros são “mais perigosos” do que se pensou durante 50 anos

Os cigarros são “mais fortes e mais perigosos do que nunca”, segundo um relatório norte-americano. Para além de todos os perigos enunciados ao longo de 50 anos, o tabaco pode causar problemas de saúde como cancro no cólon e fígado, cegueira e disfunção erétil.

O tabaco faz mal à saúde, mas os efeitos dos cigarros podem ser piores do que os vários problemas que têm sido enunciados há meio século. Esta é a conclusão de um relatório dos serviços de saúde dos EUA, apresentado na Casa Branca, que complementa o primeiro documento a apontar os prejuízos do tabaco na saúde: foi há 50 anos.

“O tabaco ainda é mais prejudicial do que pensávamos. Surpreendentemente, 50 anos depois ainda estamos a detetar novas formas de como o tabaco prejudica e mata as pessoas”, afirmou Thomas Frieden, diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA.

De acordo com o relatório mais recente, entre os ‘novos’ problemas de saúde encontram-se os cancros no cólon e fígado, a cegueira, a diabetes e a disfunção erétil. O primeiro documento, há 50 anos, relacionava o tabaco como uma causa do cancro do pulmão. Os fumadores passivos enfrentam riscos crescentes de ataque cardíaco, complementa o relatório do Governo norte-americano.

Segundo os especialistas, os cigarros modernos são “mais fortes e mais perigosos do que nunca”. “Os fumadores têm hoje um maior risco de contrair cancro do pulmão em relação ao primeiro relatório do Surgeon General divulgado em 1964, mesmo que fumem menos cigarros. A forma como os cigarros são fabricados e os químicos que contêm alteraram-se com os anos e algumas dessas alterações podem ser um fator de maiores riscos de cancro do pulmão”, salienta o documento.

Nos EUA, o tabaco é responsável por cerca de 500 mil óbitos por ano, sendo a primeira causa de morte prematura. A taxa de fumadores tem vindo a diminuir e, em cinco décadas, baixou dos 42 por cento para os 18 por cento. Ao invés, o número de fumadores tem aumentado em diversos países, segundo um estudo apresentado na semana passada, também nos EUA: em 2012, subiu de 721 milhões para 967 milhões de fumadores.

Redação

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