Ciência

Cientistas encontram vestígios da vida mais antiga em terra

Cientistas da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, encontraram os vestígios de vida mais antiga em terra, na formação rochosa Dresser, na região de Pilbara. Os vestígios têm cerca de 3,48 mil milhões de anos e encontram-se em depósitos fossilizados de fontes termais, segundo um estudo publicado na revista ‘Nature Communications’.

A universidade australiana emitiu um comunicado onde relembra que os vestígios de vida microbiana mais antigos no solo tinham sido encontrados na África do Sul, com cerca de 2,7 milhões de anos.

Com esta descoberta, os cientistas acreditam que a vida em terra surgiu muito mais cedo do que se pensava, tendo origem em fontes termais de água doce e não em oceanos. Esta revelação também poderá ter impacto na procura de vida em Marte, já que o planeta tem depósitos de fontes termais com uma idade idêntica aos da formação rochosa encontrada na Austrália.

Após a identificação da presença de geiseritos (depósitos minerais ricos em silício), a equipa concluiu que os depósitos de fontes termais surgiram em terra. Na formação rochosa australiana, os cientistas encontraram fósseis de estromatólitos, isto é, estruturas calcárias formadas pela atividade microbiana, bem como de bolhas bem preservadas.

No entanto, um grupo internacional de cientistas encontrou, em setembro do ano passado, aquele que poderá ser o vestígio mais antigo de vida no nosso planeta, com cerca de 3,7 mil milhões de anos, em fósseis de estromatólitos de depósitos marinhas na Gronelândia.

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