Insólito

A cidade maia que um menino descobriu é afinal uma plantação de canábis

cidade de canabis

Depois do mundo endeusar William Gadoury, o adolescente que se tornou famoso por, aos 15 anos, ter (re)descoberto uma cidade perdida da civilização maia, no México, o antropólogo Geoffrey E. Braswell veio explicar que se trata, na verdade, de uma plantação de canábis.

Na era da internet, a alegada descoberta do menino canadiano não demorou a tornar-se viral. Afinal, William Gadoury nem precisou de sair de casa: bastou-lhe usar o Google Earth para descobrir, escondida numa densa selva na península de Yucatán (México), uma grande pirâmide maia.

Como o local não constava nos mapas que existem sobre a antiga civilização americana, o adolescente tornou-se na celebridade do momento. Até as agências espaciais dos EUA e do Japão o homenagearam pela descoberta de uma antiga cidade maia.

“Os maias e outras civilizações antigas estabeleciam a localização das principais cidades em função das posições das estrelas nas constelações. De acordo os com meus cálculos, a correlação entre a posição das estrelas e estas cidades é de cerca de 95 por cento”, sustentou William Gadoury, ao apresentar a descoberta num concurso para trabalhos científicos no  Quebec (Canadá).

Mas os antropólogos desde cedo torceram o nariz e, enquanto o adolescente canadiano se tornava famoso, apuravam a veracidade da descoberta. E, afinal, não foi bem uma cidade maia que ele encontrou, mas sim uma plantação. De milho, insiste a maioria.

Geoffrey E. Braswell, antropólogo da Universidade da Califórnia (EUA), tem uma visão mais radical: ao visitar o local, juntamente com alguns alunos, constatou que se trata de uma plantação de erva. “De canábis”, pormenorizou.

O investigador frisou ainda que não existiam construções humanas em volta e que só o facto de ser uma plantação de canábis justifica porque esta ‘cidade maia’ estava tão bem escondida…

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