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Ciberataque à Ucrânia lança receios de um WannaCry 2 à escala europeia

A Ucrânia está sob ataque, informático. O banco central ucraniano admitiu que o vírus é “desconhecido”, mas este ciberataque, que estará a ser sentido noutros países da Europa, faz relançar os receios de uma sequela do WannaCry, o ransomware do ataque global de 12 de maio.

Algumas empresas e serviços de outros países, como Reino Unido, Espanha, Holanda e Índia, relatam também casos suspeitos de ciberataque, embora não ainda poucas confirmações oficiais de computadores ou sistemas sequestrados.

Para as autoridades da Ucrânia, não há dúvidas: o ciberataque de hoje está a ser manobrado pela Rússia, acusada de ter desenvolvido uma nova versão do WannaCry. Do outro lado da fronteira, a petrolífera Rosneft assegura que também foi atingida.

Os serviços governamentais, de energia e os bancos têm sido os mais afetados, mas há outras áreas económicas da Ucrânia paralisadas pelo vírus, por enquanto ainda “desconhecido”: é o caso do aeroporto de Kiev, que tem operado de forma condicionada. “Alguns voos podem ser cancelados”, avisou o diretor do aeroporto, Yevhen Dykhne.

Quem ficou com o computador sequestrado foi o primeiro-ministro da Ucrânia, Pavlo Rozenko, que usou o telemóvel para partilhar, através do Twitter, uma imagem do mesmo.

A gigante holandesa dos terminais de contentores Maersk e a agência de publicidade britânica WPP são algumas das empresas europeias que assumiram terem sido alvos do ciberataque.

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