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Ciberataque: Desativado o estado de alerta em Portugal

O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) desativou estado de alerta, nesta terça-feira. O cibertataque não provocou danos relevantes em quaisquer organismos da administração pública.

Em declarações à Lusa, Pedro Veiga, coordenador daquele centro, destaca que os mecanismos das instituições que poderiam ser afetados “estavam preparados”. Os ministérios, universidades, as direções-gerais e outros organismos do Estado não foram afetados pelo ataque que se dissemina em todo o mundo.

Em causa está o vírus ‘WannaCry’, que aproveita uma vulnerabilidade do Windows, sistema operativo da Microsoft. O ataque impede que os utilizadores tenham acesso aos respetivos computadores. Ao mesmo tempo, os piratas informáticos exigem um pagamento, através de bitcoins,para normalização do sistema.

Mais de 300 mil computadores de mais de 150 países foram alvo deste ciberataque, que, de acordo com a Europol, “não tem precedentes”.

Em Portugal, o vírus gerou alertas no dia 13 de maio, data em que a Função Pública teve tolerância de ponte, em virtude da visita do Papa Francisco. E esta coincidência pode ter ajudado a proteger as instituições do Estado.

Os utilizadores já foram aconselhados a não usar o computador (se puderem dispensar esse uso) e também a não pagar o resgate, para que não cedam às exigências dos hackers e para que não se disseminem este tipo de crimes.

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