A chuva intensa que cai no norte e centro de Moçambique já fez 21 mortos desde outubro, tendo afetado mais de 15 mil famílias em quatro províncias.
De acordo com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, à agência Lusa, o número de mortos provocados pela chuva intensa no norte e centro de Moçambique aumentou para 21.
“A preocupação continua a ser a assistência às populações. Passámos para uma situação de 21 mortos”, afirmou Paulo Tomás, porta-voz do instituto.
O aumento do número de mortos deve-se à depressão tropical que atingiu, na última semana, as províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia.
As águas têm deixado o rasto por onde passam, com as ruas alagadas e várias construções antigas a estarem cobertas de lama, outras destruídas.
Segundo as autoridades, a reparação dos danos causados pode ascender aos 300 milhões de meticais – mais de 4,1 milhões de euros. Desse montante, 2,5 milhões de euros serão exclusivamente destinados à reabilitação de pontes e estradas.
No total, de acordo com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, mais de 15 mil famílias já foram afetadas.
A localização geográfica de Moçambique, sujeita a tempestades, justifica os fenómenos que assolam o país entre outubro e abril, sendo várias vezes atingido por cheias.
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