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Churrasco humano: Chinês com leucemia inventa ‘terapia’ à base do calor

churrasco_humanoJia Binhui, de Yunlong, na China, foi diagnosticado com leucemia, há dois anos, mas não tem o dinheiro necessário para o tratamento. O jovem de 25 anos ouviu falar que o calor mata as células cancerígenas e agora deita-se na churrasqueira para combater o cancro.

Um jovem chinês sem condições financeiras para combater uma leucemia inventou uma ‘terapia’ artesanal.

Não há qualquer indicação de que o tratamento resulte, mas, para matar as células cancerígenas, Jia Binhui acende uma fogueira e depois deita-se sobre o carvão, fazendo do próprio corpo um churrasco.

O jovem de 25 anos, que reside na zona rural de Yunlong, na província chinesa de Yunnan, foi diagnosticado há dois anos com uma leucemia, um tipo de cancro que afeta as células sanguíneas.

Graças a donativos, Jia Binhui conseguiu fazer um transplante de medula, que custou mais de 75 mil euros. Só que a intervenção não resultou e este chinês, proveniente de uma família pobre, não tem agora como pagar os tratamentos.

Como diz uma expressão bem portuguesa, a necessidade apura o engenho. Ao ouvir falar de um tratamento baseado no calor, Jia Binhui optou por inventar a ‘terapia’ do churrasco humano.

“Os especialistas dizem que as temperaturas superiores a 42 graus Celsius matam as células cancerígenas”, argumentou o jovem, justificando a decisão de se deitar sobre as brasas.

Assim, Jia Binhui ateia uma lareira e, quando a madeira se transforma em carvão, deita-se a uma curta altura de distância “enquanto aguentar”.

“Já me disseram que também funciona com água, mas é quase impossível manter a água a uma temperatura constante de 42 graus, por isso prefiro usar este método”, acrescentou.

Apesar de toda a confiança nesta ‘terapia’, a verdade é que nem Jia Binhui sabe se vai resultar, uma vez que tem adiado os testes para avaliar a progressão da doença.

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