Foram encontrados pelas autoridades do México os corpos de 11 jovens, decapitados e carbonizados. A descoberta macabra, no estado de Guerrero (entre Chilapa de Álvarez e Ayahualulco) surge um dia depois de uma luta de gangues que envolveu as vítimas. Em outubro passado, perto do mesmo local, 13 pessoas foram mortas e despejadas em valas, num caso semelhante.
As autoridades mexicanas encontraram nesta quinta-feira os corpos dos jovens, membros de dois grupos rivais que se envolveram num confronto.
Dessa luta resultaram 11 vítimas, decapitadas, carbonizadas e abandonadas no local da disputa, algures entre as localidades de Chilapa de Álvarez e Ayahualulco, no estado de Guerrero, no México.
Segundo adianta a agência de notícias Efe, citando fontes da Procuradoria de Guerrero, os cadáveres dos 11 jovens foram abandonados.
A batalha ocorrera no dia anterior. E veio demonstrar a incapacidade das autoridades mexicanas em travar esta criminalidade violenta.
O caso já foi entregue à Procuradoria-Geral da República, que esteve no local a verificar o cenário do crime, perto de um outro palco de morte, bem recente.
Em causa disputas de gangues que se dedicam a crime organizado, desde o tráfico de droga a outro tipo de criminalidade violenta, de acordo com as informações preliminares.
Em outubro passado, também em Chilapa de Álvarez, 13 pessoas tinham sido mortas e despejadas em valas, num caso muito semelhante e que assenta nos mesmos motivos.
E sempre que há morte surge a vingança, com o México a reforçar o seu estatuto de um dos países com mais violenta criminalidade do mundo.
Recorde-se ainda que há cerca de um mês várias dezenas de milhares de pessoas saíram à rua no México, com uma única pergunta: “Quem governa Guerrero?”
A questão está relacionada com a alegada conivência da polícia deste estado mexicano com um poderoso cartel de droga.