China pode ajudar a perceber o equilíbrio de forças na Fórmula 1

Depois da vitória de Sebastian Vettel na Austrália, a segunda prova da época de Fórmula 1, este fim de semana na China, vai permitir perceber qual será o verdadeiro andamento da Ferrari. O êxito da equipa de Maranello em Melbourne foi conseguido sob circunstâncias muito especiais, e numa pista conhecida pelas suas longas retas vai-se saber se o SF70H tem ‘vida’ para o Mercedes W08.

Assim a prova chinesa apresenta-se como uma ‘prova dos nove’ para se perceber até que ponto a unidade de potência da Ferrari é competitiva face à da Mercedes.

Uma coisa parece certa, a Fórmula 1 precisa de ser mais disputada em uma luta entre Vettel e Hamilton seria um ‘condimento’ interessante para apaixonar de novo os fãs pela disciplina máxima do automobilismo.

A China tem sido um ‘palco’ onde a Mercedes tem ‘reinado’ – tem conseguido a ‘pole position’ desde 2010 e apenas falhou o pódio uma vez, enquanto a Ferrari não o consegue desde 2004, quando Rubens Barrichello venceu. Um triunfo da ‘Scuderia’ em Xangai seria uma afirmação da sua candidatura ao título.

No ano passado o Grande Prémio da China foi ‘palco’ de uma prova com um grande número de ultrapassagens, graças em parte a uma grelha resultante de uma qualificação feita num formato que acabou por ser abandonado, e a uma penalização por troca de motor que forçou Lewis Hamilton a partir de trás.

As previsões de chuva para o fim de semana podem ser aquilo que a Red Bull precisa para se ‘colar’ ao grupo da frente. Max Verstappen é um mestre da condução em pista molhada e seria sem dúvida um bónus se o holandês entrasse na ‘equação’ da vitória na prova chinesa, coisa que a Red Bull não mostrou ser capaz em Melbourne.