Categorias: Nas Notícias

China confirma frente-a-frente com Estados Unidos para pôr fim à guerra comercial

O ministério chinês do Comércio confirmou hoje que uma delegação norte-americana de alto nível visitará Pequim, na próxima semana, para negociar um acordo que permita apaziguar as disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

O vice representante do Comércio dos Estados Unidos, Jeffrey Gerrish, vai liderar a delegação em conversas “ativas e construtivas”, segundo o comunicado do ministério.

A delegação inclui ainda o subsecretário do Tesouro para os Assuntos Internacionais, David Malpass.

Os dois lados desejam “implementar o importante consenso alcançado na reunião na Argentina”, entre os presidentes dos EUA e da China, Donald Trump e Xi Jinping, respetivamente, detalhou o comunicado.

O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, afirmou, na semana passada, que os dois lados têm mantido discussões por telefone, mas este é o primeiro frente-a-frente desde que Trump e Xi concordaram numa trégua de 90 dias, no início de dezembro.

Desde então, a China baixou as taxas alfandegárias sobre veículos importados dos EUA e recomeçou a comprar soja do país. Trump suspendeu o aumento, de 10 por cento para 25 por cento, nas taxas alfandegárias sobre 200.000 milhões de dólares (175.000 milhões de euros) de bens chineses.

Em causa está a política de Pequim para o setor tecnológico, nomeadamente o plano “Made in China 2025”, que visa transformar o país numa potência tecnológica, com capacidades em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da concorrência externa.

Washington teme ainda perder o seu domínio industrial para um rival estratégico em ascensão.

Os dois lados subiram já as taxas alfandegárias sobre milhares de milhões de dólares de produtos oriundos dos dois países.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: ÁsiaChinahome

Artigos relacionados

Mover-se (bem) pela saúde do aparelho locomotor

Enveredar pela jornada de perda de peso, quando o objetivo é combater quadros de excesso…

há % dias

Números do Euromilhões: Chave de terça-feira, 14 de maio de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 14 de…

há % dias

15 de maio, nasce Humberto Delgado, o ‘General sem Medo’

Hoje é dia de recordar Humberto Delgado, militar português da Força Aérea, um dos grandes…

há % dias

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de segunda-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

14 de maio, morrem Frank Sinatra e B.B. King

A morte do eterno Frank Sinatra é assinalada hoje, data em que, em 1998, parte…

há % dias

Estudo sugere que bactérias sobrevivem em meio hospitalar através da degradação de plásticos

Um estudo liderado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) sugere…

há % dias