Uma resposta de raiva das autoridades de Yunnan, uma província no sudeste da China, levou ao abate de quase 5000 cães.
Preocupadas com o aumento dos casos de raiva em humanos, que culminaram com cinco mortes (todas na cidade de Baoshan), as autoridades decretaram o extermínio dos cães vadios nas localidades onde tenham sido registados ataques contra humanos.
Ao mesmo tempo que mata milhares de cães, as autoridades avançaram com uma campanha de vacinação contra a raiva: de acordo com a agência estatal Xinhua, até domingo tinham sido vacinados 100 mil cães.
Houve também mortes humanas provocadas pela raiva em Shidian e Longling, mas em nenhum dos casos houve prova de um ataque por parte de cão.
Na memória dos chineses estão ainda os ataques de 2006 na província de Shandong, quando um surto de raiva com origem em matilhas selvagens acabou por provocar 16 mortes humanas.
Nesse mesmo ano, 50 mil cães foram abatidos em Yunnan. Em 2009, foi a vez das autoridades de Hanzhong ditarem o extermínio de 37 mil cães: na grande maioria, foram abatidos à pancada.
A Organização Mundial de Saúde classifica a China como o segundo país mais afectado pela raiva, com uma média superior a 2000 mortes por ano.
As autoridades de saúde chinesas são responsáveis pela maior campanha de vacinação contra a raiva do mundo, gastando entre 12 a 15 milhões de doses por ano.
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