À terceira jornada, o chicote estalou em Barcelos. João de Deus não resistiu à terceira derrota do Gil Vicente e é o primeiro treinador despedido na época 2014/15. Paulo Alves é o nome mais desejado para regressar a um banco onde já foi feliz.

O presidente do Gil Vicente perdeu a fé em Deus, mais precisamente no treinador João de Deus. À terceira jornada, o chicote estalou em Barcelos.

“Após reunião entre o presidente da Direção, António Fiúza, e o técnico João de Deus, no final do jogo entre Gil Vicente e Marítimo, a Direção decidiu prescindir dos serviços do treinador devido ao acumular de resultados negativos”, explicou o clube, através de um comunicado.

Ontem, a turma de Barcelos perdeu em casa por 2-1, diante do Marítimo. Na segunda jornada, perdera 2-0 na visita ao Vitória de Setúbal, isto depois de ter aberto o campeonato com uma derrota caseira (1-3) frente ao outro Vitória, o de Guimarães.

Com três derrotas em três jogos, João de Deus foi ‘convidado a sair’, dias após Fiúza ter assegurado um clima de “tolerância zero para toda a gente”, treinador incluído.

“Fiquei desiludido. Já falei com equipa técnica e, a partir de agora, é tolerância zero. A equipa é melhor do que a do ano passado e tinha obrigação de dar muito mais. Pior do que o resultado, foi a exibição”, afirmou o presidente, após a derrota na primeira ronda.

Se Deus não fez um milagre, talvez um santo da casa o faça: Paulo Alves é o nome mais desejado para orientar o Gil Vicente já na quarta jornada.

Será, a concretizar-se, o regresso de um técnico que tem sido feliz em Barcelos, onde esteve pela última vez na época 2012/13.

Na hora da despedida, “a Direção agradece o profissionalismo e o brio com que o treinador João de Deus desempenhou as suas funções e deseja-lhe sucesso para a sua carreira profissional”, complementou o comunicado.

Na última época, o treinador que começou a carreira como selecionador (de Cabo Verde) levou o Gil Vicente ao 13.º lugar no campeonato.