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Cheirar a comida também engorda, conclui pesquisa

Um estudo de uma equipa de cientistas da Universidade de Berkeley, na Califórnia, concluiu que o olfato pode provocar reações no metabolismo e levar à acumulação de gorduras. Cheirar a comida, de acordo com os investigadores, também engorda.

Será possível engordar sem ingerir alimento? Uma pesquisa realizada por uma equipa de investigadores da Universidade de Berkeley conclui que sim.

Céline E. Riera e Eva Tsaousidou recorreram a ratos de laboratório e concluíram que o cheiro da comida tem efeitos sobre o metabolismo.

O estudo tinha como objetivo determinar a relação entre o odor e a acumulação de gordura. E para realizarem este trabalho as investigadoras dividiram os ratos em três grupos: um com ratos normais, outro cujo sentido de odor foi ‘desligado’ e um terceiro com maior capacidade olfativa.

Os três grupos receberam exatamente as mesmas quantidades de alimento. E os que tinham o sistema olfativo apurado engordaram mais.

As duas investigadoras puderam comprovar uma ligação entre o ato de cheirar a comida e alterações metabólicas.

A razão desse fenómeno, sustentam Céline E. Riera e Eva Tsaousidou, pode estar no facto de cheirar a comida provocar uma espécie de alerta no cérebro.

O metabolismo reage, colocando o cérebro em ‘modo de economia’. Por isso, ao cheirar um alimento dá-se um processo de armazenamento de gordura.

A pesquisa vai prosseguir, para que o processo seja compreendido na sua plenitude.

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