De acordo com relato do Jornal de Notícias, o parto da bebé ocorreu no terceiro bairro de Chókwè, cidade afetada pela subida das águas do rio, cujo caudal se elevou de forma repentina.
Lurdes Mulhanga foi ajudada por outras mulheres, num momento de desespero. Não pôde contar com o apoio do marido, que trabalha fora do país, na África do Sul. Já com o tempo de gestação concluído, o bebé desta moçambicana poderia nascer a qualquer momento. E nasceu no pior momento, para Lurdes.
Certo é que o parto foi bem sucedido e a menina está bem, apesar de ainda não ter recebido quaisquer cuidados médicos, dadas as limitações que as cheias provocam, naquela região de Moçambique. A Rádio Moçambique adianta que a menina ainda não tem nome, mas não apresenta qualquer sinal que indicie problemas de saúde.
Lurdes Mulhanga enfrenta a maternidade numa altura em que está longe do marido e sem casa, uma residência de argila que acabou por desabar, perante a força das águas do rio. Mais de 150 mil pessoas enfrentaram os efeitos destas cheias.
Perante tantas contrariedades, esta moçambicana contraria a teoria. Se é certo que um parto nestas condições é tudo menos desejado, não deixa de ser verdade que a menina é vista como um prova de que “Chókwè é uma cidade abençoada”, segundo esta mãe, que deu à luz a segunda filha.
Esta história não é única. No ano de 2000, também em Moçambique, num cenário de cheias, verificou-se um parto em condições semelhantes, mas no topo de uma árvore.
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