“Chega de palhaçada”, avisou Sousa Cintra
Sousa Cintra apelou aos associados do Sporting para estarem “ao lado da equipa” no próximo jogo e recusou-se a falar do mais recente episódio protagonizado por Bruno de Carvalho. “Chega de palhaçada”, disse o dirigente.
“Não há ninguém que consiga desestabilizar o clube”, começou por explicar Sousa Cintra, que informou que, apesar destes episódios, os jogadores “estão motivados”.
“O Sporting está completamente motivado para o jogo de amanhã. Quero fazer um apelo aos sócios para irem à Alvalade. A união faz a força e o Sporting tem o grande compromisso de ganhar o campeonato.”
Na sala de imprensa de Alvalade, depois de Torres Pereira ter feito a reação oficial à ida de Bruno de Carvalho, nesta sexta-feira a Alvalade, Sousa Cintra admite que sentiu “necessidade” de dar uma palavra aos sócios.
“Quis dar uma palavra aos sócios porque acho que é muito importante. Alguém sem necessidade nenhuma procurou desestabilizar o clube mas o clube não está desestabilizado. O clube está unido. Ninguém consegue desestabilizar os jogadores.”
Os jornalistas perguntaram então sobre se estava preparado para receber Bruno de Carvalho em Alvalade no próximo jogo.
“Não quero falar sobre esse senhor. Chega de palhaçada. Há gente que queria que o Sporting perdesse amanhã mas não vão ter essa sorte”, avisou.
Questionado sobre Bruno de Carvalho, Sousa Cintra repetiu para não lhe falarem “desse senhor”.
“Não quero falar nesse assunto, sinceramente. Fico triste. Não estou disponível para isso. Eu para falar sobre as pessoas ou falo bem ou fico calado.”
Na sala de imprensa, Sousa Cintra salientou que queria destacar “a força e a garra do Sporting e aquilo que os sportinguistas esperam deste plantel”.
A terminar, Sousa Cintra voltou a reforçar o desejo de ver o Estádio de Alvalade cheio no primeiro jogo lá discutido esta temporada e sublinhou, mais uma vez, que vão chegar reforços ao clube.
Bruno de Carvalho, recorde-se, esteve nas instalações do clube leonino a reclamar para si a presidência do clube.
O ex-dirigente revelou que a providência cautelar emitida pelos tribunais anula a Assembleia-geral que destituiu, no dia 23 de junho.
