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Chef Michel da Costa tem cinco dias para se opor ao pedido de extradição para França

michel costaMichel da Costa, conhecido chef de cozinha, foi ouvido na tarde desta quarta-feira pelo Tribunal da Relação, no caso da alegada fuga ao fisco e branqueamento de capitais. O tribunal concedeu cinco dias para que Michel fundamentasse a oposição ao pedido de extradição, feito pelas autoridades francesas.

O chef Michel está indiciado pelo crime de participação numa rede de fraude, que procedia à lavagem de rendimentos, tendo sido detido pela PJ, após emissão de mandado de detenção europeu, apresentado pelas autoridades francesas.

Ouvido hoje pelo Tribunal da Relação de Lisboa, solicitou um prazo para se opor à extradição para França, sendo que o juiz presidente do tribunal Luís Vaz das Neves explica, em declarações à TSF, que foram concedidos cinco dias para Michel da Costa o fazer.

Michel da Costa é um dos dois homens detidos pela Polícia Judiciária (PJ). O conhecido chef é suspeito de pertencer a uma rede criminosa, com alegadas práticas de fraude fiscal, bem como de branqueamento de capitais.

Os crimes terão sido praticados pelo cozinheiro Michel da Costa e por outro homem, entre os anos de 2005 e 2007, o que levou as autoridades francesas a emitir mandado de detenção europeu.

Michel da Costa foi detido ontem, nos arredores de Lisboa, onde se encontrava. Além do cozinheiro Michel – que apresentou diversos programas de televisão sobre culinária e é visto como uma referência na sua área profissional –, foi também detido outro cidadão francês, com 67 anos de idade.

A Unidade de Informação e Investigação da PJ emitiu um comunicado, difundido pela agência Lusa, onde dá nota da detenção e revela que a mesma resulta de um pedido feito pelas autoridades francesas, que pretendem a extradição de Michel da Costa e o outro homem detido. Nos próximos cinco dias, Michel terá de fundamental a sua posição.

O ‘chef’ Michel da Costa é um dos mais conceituados cozinheiros portugueses e uma das referências na formação em cozinha. Recentemente, em Portugal, o Ministério Público recebeu uma queixa apresentada por alunos que acusam o cozinheiro de pagarem cursos sem condições. A queixa-crime, segundo o semanário Sol, surgiu após a suspensão das aulas.

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