Fórmula 1

Charles Leclerc aprende “com os erros para os evitar no futuro”

O abandono por despiste no Grande Prémio da Alemanha de Fórmula 1 deixou algumas marcas em Charles Leclerc, mas o piloto da Ferrari diz que aprende “com os erros para os evitar no futuro”.

Em Hungaroring, onde este fim de semana se disputa o Grande Prémio da Hungria, o monegasco espera voltar a ser o melhor representante da ‘Scuderia’, o que não sucedeu em Hockenheim, onde foi o seu companheiro de equipa, Sebastian Vettel, a subir ao pódio.

No passado – em 2015 e 2017 – a prova magiar foi favorável à ‘Scuderia’ de Maranello, com vitórias da Ferrari, algo que nem Vettel nem Kimi Raikkonen conseguiram repetir o feito no ano passado.

Já esta temporada parece mais complicada para os monolugares de Maranello, como admite Leclerc falando da prova deste fim de semana: “O ponto forte do SF90 é a velocidade em reta. Hungaroring não é conhecida por ter muitas porções de reta, por isso espero um fim de semana um pouco complicado”.

O piloto do Principado não esquece o revés alemão, mas promete não repetir o deslize de Hockenheim: “É preciso que aprenda com estes erros para os evitar no futuro. O erro em Baku (Azerbaijão, colisão com o muro na qualificação) devia servir de alertar pois foi verdadeiramente inútil. A de Hockenheim, um pouco menos, pois as condições tornavam-na eminente. Não é uma desculpa e faz com que aprenda com isso”.

“A Ferrari vê até que ponto sou exigente comigo mesmo e procuro ser o mais objetivo possível com os meus erros. Eles sabem que estou ao corrente do que fiz. Em Hockenheim as consequências foram mais graves que em Baku, já que não marquei pontos, mas as condições foram duras”, considerou Charles Leclerc.

O piloto do Ferrari # 16 também insiste na crítica ao piso exterior da última pista de Hockenheim: “É bom que as saídas castigem mais, mas por outro lado não estou de acordo com aquele tipo de asfalto. Preferia duas vezes mais a gravilha, que daria o mesmo fim para mim. No seco aquele asfalto tem mais aderência do que o normal, sob chuva passa-se exatamente o contrário. Neste caso a gravilha seria melhor”.

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