FC Porto e Sporting colocaram-se em posições distintas, após as partidas frente ao Shakhtar Donetsk e ao Chelsea, respetivamente. O empate da equipa de Lopetegui assustou os adeptos e surgiu quando poucos acreditariam. A derrota leonina diante do Chelsea só deixou Mourinho sossegado depois do minuto 90.
As duas equipas que ontem representaram Portugal na Liga dos Campeões estão em posições muito diferentes nos respetivos grupos, depois dos resultados que nesta terça-feira conseguiram, na segunda ronda da Champions.
O FC Porto é líder isolado, após um precioso ponto conseguido na Ucrânia, e tem as portas da qualificação bem abertas, depois de Jackson Martínez ter evitado uma derrota que seria preocupante.
E mais do que salvar o dragão da primeira derrota em jogos oficiais na presente temporada, o ‘bis’ do colombiano poupou Julen Lopetegui ao crítico adepto portista, certamente desconfortável com o resultado (2-0) que a cinco minutos do fim se verificava.
Jackson (limitado e, por isso, no banco de suplentes) estava afinal mais do que preparado para marcar golos. Fez os dois golos do FC Porto, suficientes para que se possa considerar positivo o desfecho do encontro de ontem.
Lopetegui não conseguirá explicar algumas das suas opções táticas e de ‘casting’, para um onze estranho, que resultou numa exibição pálida. Este Shakhtar Donetsk não é uma equipa temível, como se verificou ao longo do jogo.
Já o Sporting tinha pela frente uma das grandes equipas da Liga dos Campeões, líder da liga inglesa, com um técnico que conhece bem o futebol português.
Seria difícil aos leões lutar de igual para igual. E em boa verdade Rui Patrício acaba por dar uma expressão bem mais simpática ao marcador: 0-1.
Sendo certo que o conjunto de Marco Silva poderia ter empatado o encontro – muitas vezes equilibrado, mas onde se notam falhas defensivas em excesso, que ofuscam um ataque carregado de talento –, o Chelsea foi a única equipa a marcar (Matic cabeceou como quis) e ainda criou diversas oportunidades.
José Mourinho, na conferência de imprensa, confessou que teve receio do empate, a determinada altura, o que o fez mudar a estratégia, colocando mais um médio-defensivo. Marco Silva fez tudo o que pôde. E não foi pouco.
