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Champions: Benfica conquista um ponto com Manchester United controlador (análise)

O Manchester United entrou melhor. No miolo do terreno, Fletcher, Carrick, também apoiados pelas descidas de Giggs e Rooney, eram autênticos relógios suíços. Com a inclusão de Ruben Amorim no 11 do Benfica, os encarnados de Lisboa limitavam-se praticamente a ver jogar. O Manchester, é certo, nunca criava grande perigo mas mantinha sempre a posse de bola.

Consulte aqui a ficha de jogo.

Aos 24 minutos, Cardozo explicou a Jesus e a Alex Ferguson que há mais para além de Rooney e Aimar. Boa jogada de Gaitán na esquerda, passe de trivela por alto para o avançado benfiquista que, ao estilo de Rooney, mata no peito, tira da frente Evans e remata colocado com o seu pé mais fraco. Eficaz no entanto. Um a zero para o Benfica para gáudio dos cerca de 64 mil nas bancadas.

O jogo prosseguiu como até então. Circulação de bola do United com o Benfica a pressionar apenas à entrada do meio campo. Witsel, Javi Garcia, Ruben Amorim e Aimar tentavam não ver apenas jogar. A pressão e a concentração eram altas, mas contra este tipo de equipas não é o suficiente.

Arrancada na direita de Valência, passe para o interior do terreno, e o veterano Giggs a fazer um golo de bandeira, mais um. Um a um no marcador, a três minutos do final do primeiro tempo.

Na segunda metade a tática de Jorge Jesus manteve-se. Todos atrás da linha da bola, menos Cardozo. À primeira linha defensiva começavam a faltar pernas. Aimar e Gaitán já não tinham o pulmão da primeira parte e, mesmo em contra ataque, o Benfica demorava a sair e a abrir espaços. A 15 minutos do fim, o astro argentino dá lugar a Matic. Os encarnados ganhavam força no meio campo mas perdiam criatividade. Nolito tentou por duas vezes, esteve perto, aos 66 ou aos 88 minutos.

O empate a um no final do jogo acaba por ser um bom resultado para o Benfica. Jorge Jesus, mesmo tendo dito que não havia medo, tentou reforçar o setor defensivo com a inclusão de Ruben Amorim. Com isso, perdeu ‘magia’ nas alas sem Nolito ou sem Bruno César. O Manchester United teve mais posse, controlou grande parte do jogo mas na verdade encontrou um quarteto defensivo adversário (quase) perfeito. Luisão, o melhor da noite.

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