A CGTP exige aumentos salariais de 4 por cento para 2019, com um acréscimo mensal mínimo de 40 euros, e o desagravamento dos impostos para que os trabalhadores portugueses possam melhorar o seu nível de vida, adiantou à Lusa fonte sindical.
Para que o objetivo seja alcançado, o aumento reivindicado pela central sindical deve garantir um acréscimo salarial mensal mínimo de 40 euros a todos os trabalhadores, o salário mínimo nacional deve passar para os 650 euros e deve ser adoptada uma política de habitação e fiscal compatível com o rendimento das famílias.
Estas são algumas das prioridades da Política Reivindicativa para 2019, que o Conselho Nacional vai discutir e aprovar na quinta-feira.
As reivindicações foram definidas pela comissão executiva da Intersindical, no início de setembro, e estão nas mãos dos 147 elementos do Conselho Nacional, que terão ainda oportunidade de dar os seus contributos para melhorar a proposta.
Questionado sobre a Política Reivindicativa da central para 2019, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, explicou à agência Lusa que assenta num conjunto de eixos que têm como objetivo a melhoria das condições de vida e de trabalho das pessoas.
O aumento geral dos salários e pensões, para promover uma mais justa distribuição da riqueza, uma nova política fiscal, a criação de emprego estável e com direitos, a dinamização da contratação coletiva, a melhoria dos serviços públicos e sociais do Estado e a regionalização são esses eixos.
“Numa altura em que nos encaminhamos para o fim da legislatura, é preciso responder aos problemas dos trabalhadores, da população em geral e do país, com novas políticas e com medidas concretas, que fiquem consagradas no Orçamento do Estado”, disse Arménio Carlos.
Como a CGTP entende que o nível de vida dos trabalhadores não é apenas determinado pelos salários recebidos, a central defende “uma política fiscal justa” e o combate à fraude e evasão fiscal.
Por isso, a sua Política de Rendimentos para o próximo ano vai incluir o alargamento dos escalões do IRS, o englobamento de todos os rendimentos auferidos e o alargamento da base de tributação do IRC.
A central sindical vai reivindicar a descida da taxa do IVA para os 6 por cento sobre os bens e serviços básicos, como a electricidade e o gás, os bens alimentares, o vestuário e calçado, os produtos de higiene e os bens culturais.
A taxação das transações financeiras, a tributação do património mobiliário e o aumento da tributação do património imobiliário de elevado valor e o fim dos paraísos fiscais são outras das reivindicações da Inter na área fiscal.
Na área social a CGTP defende uma política de redução das desigualdades, um programa de combate à pobreza e a melhoria da proteção no desemprego e das prestações sociais.
Reivindica ainda a reposição da idade de reforma nos 65 anos e a possibilidade de reforma sem penalização para quem tenha uma carreira contributiva de pelo menos 40 anos.
O respeito pelos direitos laborais, uma intervenção eficaz da Autoridade para as Condições do Trabalho, a semana de trabalho de 35 horas para todos os trabalhadores, o fim da precariedade laboral e a melhoria da legislação laboral completam o leque de reivindicações que a CGTP aprovará na quinta-feira, para depois apresentar ao poder político e defender nas mesas negociais.
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