Economia

CGD com menos 646 trabalhadores e 65 agências em 2018

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) reduziu em 646 o número de trabalhadores em Portugal e em 65 o número de agências durante 2018, face a 2017, divulgou hoje o banco público na apresentação de resultados.

Em dezembro de 2017, a CGD tinha 8.321 trabalhadores na sua atividade doméstica, mas o número em dezembro de 2018 tinha descido para 7.675.

Já as agências também registaram uma diminuição, de 587 em dezembro de 2017 para 522 no final de 2018.

Durante o segundo semestre de 2018, não houve nenhuma redução no número de agências da Caixa.

De acordo com o administrador financeiro da CGD, José Brito, a redução de custos com pessoal do banco público foi de 7 por cento, algo “totalmente em linha com os objetivos” do plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia.

Para cortar custos, tal como acordado com Bruxelas, o banco público tinha a missão de fazer sair milhares de trabalhadores e fechar centenas de agências, o que provocou polémica e levou a protestos das populações afetadas. Em resposta, a CGD pôs a circular carrinhas que funcionam como balcão móvel em algumas localidades.

Dos 2.200 trabalhadores que o Governo acordou com a Comissão Europeia que saíssem do banco público até 2020 (isto depois das centenas que já tinham saído nos anos anteriores), saíram já mais metade em 2017 (547), entre reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo. Em 2018 saíram, assim, 646 trabalhadores.

Nas agências, das 180 que tinham de fechar, deverão faltar encerrar cerca de 60. A CGD tinha 522 agências em setembro do ano passado, número que se manteve no final de 2018.

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