Os certificados de aforro, durante muito tempo o principal instrumento de poupança em Portugal, já perderam 1696 milhões de euros desde o início do ano. Em outubro, o saldo entre as subscrições e as amortizações ditou a saída de mais 59 milhões de euros.
Os certificados de aforro, o instrumento que muitas famílias usaram, durante anos, para promover a poupança, continuam a perder dinheiro, embora a um ritmo menor quando comparado com o início do ano. Em 2012, o montante que deixou de estar em aforro ascendia, no final de outobro, aos 1696 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.
No mês de outubro, as subscrições renderam 59 milhões de euros, mas as amortizações atingiram os 85 milhões. Assim, outubro contribuiu com 26 milhões para a queda no saldo líquido dos certificados de aforro, fixado nos 9688 milhões de euros.
Os dados revelam que o peso deste instrumento de poupança corresponde a cinco por cento da dívida direta portuguesa, menos um por cento do que no final de 2011.
