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Cerimónias fúnebres de Dhlakama realizam-se na Beira

As cerimónias fúnebres de Afonso Dhlakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que morreu na quinta-feira, realizam-se hoje na cidade da Beira com a presença do Presidente Filipe Nyusi.

O evento foi preparado por uma comissão que incluiu familiares de Dhlakama, membros da Renamo e do Governo moçambicano.

O corpo do líder da oposição deverá sair da casa mortuária, no Hospital Central da Beira, pelas 08:00 (menos uma hora em Lisboa), para chegar ao largo da estação ferroviária da Beira 20 minutos depois, onde ficará em câmara ardente.

O espaço público ao ar livre tem capacidade para cerca de 15 mil pessoas, indicou o ministro da Justiça, Isac Chande, que lidera a comissão organizadora.

A Assembleia da República adiou os debates em plenária de terça e quinta-feira para que os deputados possam participar na despedida a Dhlakama, disse à Lusa fonte do parlamento.

De acordo com a comissão que organiza o evento, Filipe Nyusi é aguardado a partir das 10:00, numa cerimónia que deverá durar até às 12:00 e contará com transmissão em direto por televisão no território de Moçambique.

O chefe de Estado deverá tomar a palavra para fechar as intervenções numa cerimónia em que serão lidas várias mensagens dedicadas ao líder da oposição e em que se incluem as da família e da Renamo.

Os restos mortais de Afonso Dhlakama seguem depois para a sua terra natal, Mangunde, onde será velado pela comunidade local até ser sepultado na quinta-feira, pelas 14:00, com honras oficiais, decretadas pelo Governo.

O líder do partido morreu na quinta-feira, aos 65 anos, na Serra da Gorongosa, devido a complicações de saúde.

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