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“Cerco ao Parlamento”: Prova de conhecimentos une professores nos protestos

parlamentoparlamento bigA avaliação aos conhecimentos dos professores contratados é o assunto do dia no Parlamento. No exterior, os docentes vão cercar a Assembleia em protesto contra a prova e exigindo a anulação. A manifestação une professores sindicalizados e sem qualquer filiação.

Hoje é dia de “cerco ao Parlamento”. Os professores, sindicalizados ou sem qualquer filiação, vão unir-se para contestar a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Competências (PACC) que o Ministério da Educação vai exigir aos docentes contratados com menos de cinco anos de serviço, como revelou na segunda-feira o ministro Nuno Crato.

Enquantos os docentes cercam a Assembleia da República,os deputados analisam um pedido de apreciação de um Decreto-Lei (n.º 146/2013), a favor do enquadramento da PACC, e duas petições, ambas a exigir a anulação do exame, que será obrigatório para quem não tem vínculo à função pública.

A petição com mais signatários foi a promovida pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), cujos responsáveis salientamque “conseguiu reunir mais de 22 mil assinaturas”.

“Curiosamente, ao contrário do que seria previsto, há cada vez mais gente a juntar-se à luta, porque a luta é contra a prova e não pela dispensa de alguns”, salientou César Israel Paulo, presidente da Associação Nacional de Professores Contratados (ANPC), em declarações à agência Lusa.

Mas o “cerco” não será movido apelas pelos docentes sindicalizados: André Pestana, envolvido na organização da iniciativa, assegura que estarão presentes professores “sem qualquer sindicato associado”. O “cerco ao Parlamento” deverá contar, acrescentou, “com centenas de professores de todo o país”.

O objetivo passa por “suspender ou mesmo revogar o exame absurdo”, reforçou André Pestanta: “temos que estar todos unidos agora, não podemos vacilar, porque neste momento Crato está a tremer e temos de insistir mais um bocadinho porque até podemos ser surpreendidos e pode acontecer o que aconteceu ao ministro Relvas, que toda a gente pensava que não caía e caiu”.

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