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Centro Hospitalar do Porto tem o melhor desempenho, aponta a IASIST

hosp santo antonio A multinacional IASIST avaliou os maiores hospitais portugueses, em vários parâmetros, e concluiu que o Santo António, que integra o Centro Hospitalar do Porto, é o melhor de Portugal. Os hospitais de Évora, Barcelos, Entre Douro e Vouga e Litoral Alentejano também foram destacados.

O melhor hospital do país está no Porto, mas, ao contrário do que tem sido habitual, não é o São João: também é Santo, mas é António e integra o Centro Hospitalar do Porto.

A avaliação foi realizada pela multinacional IASIST, que analisou o desempenho das maiores unidades de saúde do país segundo vários parâmetros, quer clínicos, quer económicos.

O estudo, patrocinado pela indústria farmacêutica e apoiado pelo Ministério da Saúde, destacou o Centro Hospitalar do Porto como o melhor do grupo E, que agregava os seis hospitais de maiores dimensões e mais diferenciados do País.

São João e Lisboa Central (que, entre outros, engloba o Hospital de São José e a Maternidade Alfredo da Costa) também foram finalistas, mas perderam o primeiro lugar para o Centro Hospitalar do Porto, que junta o Hospital de Santo António, a Maternidade Júlio Dinis e o Hospital Pedro Hispano (Matosinhos).

No top cinco do ranking da IASIST constam ainda os hospitais de Évora, Barcelos, Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga e Unidade Local do Litoral Alentejano.

O ranking “avalia os hospitais com base nos resultados obtidos para os doentes, que são o mais importante para eles e para as suas famílias”, de acordo com Manuel Delgado, o diretor-geral da IASIST em Portugal.

Ao estudo candidataram-se (de forma voluntária) 41 hospitais: todos vão receber um relatório detalhado com os pontos fortes e, em especial, os aspetos que precisam de ‘curativos’.

Os parâmetros analisados incluíram critérios como a mortalidade, complicações registadas, demora do internamento, reinternamentos, custos por doente e desempenho por médico, entre outros.

O estudo abrangeu unidades do Serviço Nacional de Saúde, incluindo em regime de parcerias público privadas, e demorou cerca de um ano a ser feito.

Os peritos da IASIST não analisaram serviços nem especialidades, o que afastou logo à partida os hospitais especializados, como oncológicos e psiquiátricos, nem hospitais privados.

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