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Centenas de pessoas queriam ouvir Jean Wyllys em Lisboa mas muitas ficaram à porta

Centenas de pessoas juntaram-se hoje em frente da Casa do Alentejo, em Lisboa, para ouvir o político e ativista brasileiro Jean Wyllys numa conferência, mas cerca de 200 pessoas ficaram à porta por falta de espaço, incluindo jornalistas.

Pouco passava das 17:00 quando cerca de 200 pessoas enchiam a Rua do Jardim do Regedor fazendo fila desde a porta da Casa do Alentejo até aos Restauradores para ouvir o ex-deputado federal brasileiro – reconhecido crítico de Jair Bolsonaro, que assumiu em janeiro as funções de Presidente do Brasil – intervir na Conferência “Porque se exilar do Brasil hoje?”.

Além de defensores do ex-deputado federal e de apoiantes e simpatizantes de movimentos sociais e de partidos políticos, como o brasileiro Partido dos Trabalhadores (PT) e o português Bloco de Esquerda, Jean Wyllys também era aguardado por militantes do Partido Nacional Renovador (PNR), segundo constatou a agência Lusa no local.

Forças policiais presentes no local separavam o espaço entre as duas fações, que ainda antes da chegada de Jean Wyllys trocaram insultos e provocações.

Jean Wyllys, deputado federal do Rio de Janeiro, anunciou, em 24 de janeiro, que ia desistir do novo mandato e deixar o Brasil, após receber ameaças de morte, situação que se arrasta desde o homicídio da vereadora Marielle Franco, também pertencente ao partido de Wyllys, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

A conferência de hoje é organizada pelo Programa de Doutoramento “Human Rights In Contemporary Societies”, Fundação José Saramago e Colectivo Andorinha – Frente Democrática Brasileira de Lisboa.

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