Desporto

Censura: Pinto da Costa e Casino da Figueira bloqueiam jornalistas

Encerramento das ‘Conversas do Casino’, que contava com a presença de Pinto da Costa, fica marcado por uma ação de censura. Alguns jornalistas foram impedidos de cobrir o evento. Casino da Figueira culpa o FC Porto. Clube devolve a responsabilidade.

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, era o principal protagonista das ‘Conversas do Casino’, tertúlias que decorrem na Figueira da Foz, com a jornalista Fátima Campos Ferreira, da RTP, a conduzir a entrevista (que faz manchete, na edição desta quarta-feira, do diário O Jogo).

Diversos órgãos de comunicação deslocaram-se ao local, para fazer a cobertura das conversas. No entanto, foi-lhes barrada a entrada, por motivos e responsabilidade desconhecidos. Apenas os órgãos mais próximos do FC Porto e os órgãos locais, além da RTP, tiveram acesso ao evento. 

De um lado, o Casino da Figueira, através do relações públicas Rosa Carlos, remete a decisão de impedir a entrada dos jornalistas ao FC Porto. Já os portistas, por via da assessoria de Imprensa, na voz de Pedro Amorim, ‘culpam’ o Casino.

Independentemente dos culpados, certo é que foi feita uma triagem de órgãos de comunicação: só puderam entrar nas tertúlias jornalistas da RTP, O Jogo, Jornal de Notícias e Porto Canal (além de outros órgãos de comunicação locais).

Os jornalistas impedidos pertencem à SIC, TVI, A Bola, Record, Agência Lusa, Rádio Renascença, RDP e Sapo Desporto. Segundo o assessor do FC Porto, seria necessário convite para entrar. No entanto, alguns jornalistas garantem que trataram de uma credencial comum e que estavam habilitados a cobrir as tertúlias.

Fátima Campos Ferreira entrevistou Pinto da Costa, no encerramento do quinto ano de tertúlias. Críticas de Pinto da Costa a André Villas-Boas marcaram o discurso do líder… azul.

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