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Cenário em Lisboa variava entre bombas fechadas e com fila de espera

A situação nos postos de combustível ao fim da tarde de hoje, em Lisboa, variava entre bombas fechadas por falta de combustível, outras com apenas alguns tipos de combustível, filas de espera intermináveis e a incerteza do reabastecimento.

A greve dos motoristas de transportes de matérias perigosas está a ter forte impacto na oferta de combustíveis em Portugal, marcando as dificuldades de circulação e de acesso a postos de abastecimento.

Numa ronda levada a cabo pela agência Lusa foi possível constatar que a situação estava calma nos postos de abastecimento da Galp na Avenida Rio de Janeiro, da Repsol na Avenida Conde de Almoster e da BP na Avenida Almirante Gago Coutinho, que tinham apenas disponíveis gasolina simples e ‘ultimate’.

Já na bomba de combustível da Galp situada junto ao cemitério dos Olivais, a fila começava na avenida Infante D. Henrique, prolongando-se pela avenida de Pádua, até à entrada do posto.

A bomba, apesar de fechada, necessitou de intervenção policial pela grande afluência de condutores, estando presente uma carrinha de intervenção rápida para controlo da situação.

Questionado pela agência Lusa, um dos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) informou que o posto ainda não estava reabastecido e que não há previsão de que haja combustível nem quando.

Apresentando também alguma fila em ‘stand-by’, a bomba de combustível da Cepsa na avenida do Santo Contestável, contava com inúmeros condutores a aguardar pelo “incerto” reabastecimento.

Contudo, o cenário de bombas fechadas e sem combustível era o predominante.

Os postos Rede de Energia nos Olivais, BP em Marvila, Galp na Avenida Almirante Gago Coutinho, Prio na rua Frei Amador Arrais (junto à Avenida de Roma) e Galp na Avenida António de Serpa (entre a Avenida 5 de Outubro e a Avenida de Roma) são os que a agência Lusa pode observar como estando encerrados.

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Após a requisição civil, os militares da GNR mantiveram-se de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível pudessem abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

Gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, onde, em muitos casos, já não há gasóleo.

Lusa

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Lusa

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