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Cecil morreu sem culpado: Homem que o matou escapa à acusação

O dentista Walter Palmer, famoso por ter matado o leão Cecil, não vai ser alvo de qualquer acusação. A garantia foi dada pelo Governo do Zimbabué, dado que o norte-americano “tinha os papéis em ordem” na altura em que fazia o safari pelo país.

Em junho, o Zimbabué ficou em raiva com a morte do leão Cecil, um dos símbolos do país, prometendo a prisão e castigos divinos para o autor de tamanho crime. Mas, agora, o dentista Walter Palmer, autor de um dos mais mediáticos crimes deste ano, pode ir em paz.

O Governo do país africano fez saber que o cidadão norte-americano, que terá atraído o leão Cecil para fora do Parque Nacional de Hwange a fim de o matar, não será acusado de qualquer crime.

“Entrámos em contacto com a polícia e com o Ministério Público e parece que Walter Palmer veio para o Zimbabué porque tinha os papéis em ordem”, justificou Oppal Muchinguri-Kashiri, o ministro do Ambiente do Zimbabué.

Walter Palmer, um anónimo dentista que se tornou famoso à escala mundial após ser identificado como o assassino de Cecil, era apenas um turista, em situação legal, a realizar um safari com autorização de caça pelo país, no entender das autoridades do Zimbabué.

O irónico é que o norte-americano escapou às consequências judiciais, mas dois homens naturais do Zimbabué vão a tribunal por causa da morte do leão. O caçador Theo Bronkhorst e o proprietário do terreno onde Cecil morreu (junto ao Parque de Hwange) são acusados de terem atraído o leão para fora da zona protegida e podem ser condenados a 15 dias de prisão.

“Se soubesse que o leão tinha um nome e era importante para o país ou para a investigação [científica] não o teria feito”, lamentou o dentista, na altura em que era ‘o homem mais odiado do mundo’.

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