Nas Notícias

CDS vai exigir, para 2014, ter voz na “política fiscal” para “reduzir encargos às empresas e famílias”

paulo portas 2Criticado pelos que “depositaram confiança no CDS” para “não haver aumento da carga fiscal”, o partido vai exigir uma voz na “política fiscal” do Orçamento para 2014, assegurou o presidente e ministro Paulo Portas, prometendo a intenção de “reduzir encargos às empresas e famílias”.

O CDS não traiu os portugueses que nele “depositaram confiança” para que a carga fiscal não subisse, defendeu o presidente do partido, Paulo Portas: apenas assumiu a “responsabilidade” de não “abrir uma crise política”. À saída do Conselho Nacional, que terminou já na madrugada de hoje, o líder dos ‘centristas’ e também ministro dos Negócios Estrangeiros prometeu que, na discussão do Orçamento de Estado para 2014, o CDS vai fazer ouvir a sua voz, especialmente quanto à “política fiscal”.

“Há muitos portugueses que depositaram confiança no CDS por causa de uma certa ideia sobre economia e uma certa ideia sobre os impostos, para moderar a carga fiscal e para que haja empenho na redução da despesa, que é o essencial para não haver aumento da carga fiscal. Percebo inteiramente as críticas que esses portugueses nos possam fazer, olhando para o Orçamento de 2013. A única diferença entre essas opiniões e as nossas decisões é que sobre os ombros desses portugueses não recaía a responsabilidade de abrir uma crise política”, justificou-se Paulo Portas.

Foram essas as explicações que o presidente do CDS deu para o interior do próprio partido, “bastante mais coeso do que algumas notícias, com alguma precipitação, anunciavam”, como comentou Paulo Portas. O Conselho Nacional durou cerca de sete horas, tempo suficiente para acalmar os delegados mais críticos. “Muitos conselheiros expressaram a ideia de que gostariam que as posições do CDS em matéria nomeadamente de política fiscal pudessem ter sido mais ouvidas”, admitiu Paulo Portas.

Do encontro saiu o compromisso de, na discussão do Orçamento para 2014, o CDS marcar uma posição mais vincada dentro da coligação de Governo. “Foi muito nítida a ideia de que o Orçamento do Estado para 2014 tem de ser diferente do Orçamento para 2013, nomeadamente quanto ao equilíbrio que é preciso repor entre reduzir a despesa do Estado consigo próprio com reduzir encargos suplementares às empresas e famílias”, acrescentou o presidente do partido.

Em destaque

Subir