O CDS-PP questionou hoje o Governo sobre se o Estado português quer ativar o Fundo de Solidariedade da União Europeia “para auxiliar os países mais afetados pelas consequências de uma saída sem acordo do Reino Unido”.
Numa pergunta enviada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, através do parlamento, o CDS questiona o que pretende fazer o Governo, se pretende “formalizar o recurso ao Fundo de Solidariedade da União Europeia” e, “se sim”, qual o “prazo expectável para a aprovação e em que montante”.
No texto, os centristas recordam que, segundo um estudo da CIP sobre os efeitos do Brexit na economia e nas empresas portuguesas, Portugal “é o quarto país mais globalmente exposto, logo a seguir à Holanda, Irlanda e Chipre”.
O CDS alegou que o negociador-chefe da União Europeia para o Brexit vai reunir “com as demais representações permanentes dos estados-membros junto da União” para “fornecer às autoridades nacionais informações atualizadas sobre as negociações entre a União e as autoridades britânicas”.
Além do mais, foi levantada a “possibilidade de ativação do Fundo de Solidariedade da União Europeia para auxiliar financeiramente os Estados-Membros mais afetados pelas consequências de uma saída do Reino Unido sem acordo”, em 31 de outubro.
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