PSD e CDS/PP estão unidos no continente, mas separados na Madeira, realidade que se acentua com o comunicado divulgado ontem pelos centristas, que através do seu líder, José Manuel Rodrigues, exigem o “abandono imediato” do poder, por parte de Alberto João Jardim, em nome dos interesses da Região Autónoma.
Segundo o CDS da Madeira, “Alberto João Jardim tem de perceber que está a fazer mal à Madeira” e que, uma vez que “é o problema e não a solução”, deve “abandonar imediatamente o cargo. Neste período de transição, o líder centrista propõe um “governo de salvação regional”, que estaria em funções durante “três anos”, com a finalidade de “retirar a Madeira da situação em que se encontra”.
“Chegou a hora de Alberto João Jardim sair, porque o presidente do Governo Regional é o problema e não a solução. Com a saída de Jardim, seria possível a nomeação, com apoio parlamentar, de um Governo de Salvação Regional para os próximos três anos”, sustenta líder do CDS/PP naquela nota.
Amanhã, a Assembleia Legislativa vai votar uma moção de censura, por iniciativa do PS, sendo que o CDS/PP vai “votar a favor” da mesma, tal como todos os partidos que representam a oposição.
José Manuel Rodrigues, também eleito deputado à Assembleia da República, considera que os primeiros meses de governação de Alberto João Jardim na Madeira “estão muito aquém” do que se exigiria ao presidente do Governo Regional e muito abaixo do “aceitável e necessário” para a região.
E nesse sentido esta moção de censura socialista faz todo o sentido, de acordo com o líder centrista na Madeira. “O PSD-Madeira e o seu presidente têm de perceber que a situação de emergência social, económica e financeira a que conduziram a região exige novas propostas”, pode ler-se neste comunicado.
Assim, o CDS-PP considera que está na hora de tomar decisões, com “novas soluções”, além de uma governação que seja “baseada no diálogo, na competência, no trabalho e no rigor”, algo que José Manuel Rodrigues não encontra no mandato de Jardim. “Os madeirenses e portosantenses merecem ter esperanças no futuro”, acrescenta o comunicado.
A esta posição do CDS madeirense junta-se a intransigência do Partido Socialista, que através do seu líder pediu a demissão de João Jardim, em virtude do facto de o presidente do Governo Regional ter, segundo os socialistas, “mudado a regras do jogo” a meio do mandato, ao adotar novas medidas de austeridade que recaem sobre os madeirenses.
O PS fala em “tripla austeridade”, que só tem de ser aplicada por culpa de Jardim, na “dívida oculta” que surpreendeu o Governo central. Tal como o CDS-PP, os socialistas defendem a demissão de Alberto João Jardim, acusado de aplicar medidas que não constam do seu programa eleitoral.
Em causa está a introdução de taxas moderadoras na Madeira, subida de impostos sobre os cidadãos locais, bem como o aumento do preço dos combustíveis, que representam um agravamento das condições de vida que Jardim prometeu não provocar.
O P S apresenta esta moção convencido de que a maioria dos madeirenses pretende, finalmente, ver um novo presidente, por perceber que Alberto João Jardim conduziu a região autónoma para um buraco do qual dificilmente sairá nos próximos anos.
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