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CDS/Porto apela a votos em branco nas eleições para as CCDR

A Comissão Política Distrital do Porto do CDS-PP pediu aos deputados municipais que vão eleger os presidente das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) para votarem em branco.

Em comunicado, a distrital criticou a forma como PS e PSD ‘acordaram’ a eleição dos presidentes, num ato eleitoral marcado para a próxima terça-feira.

Dessa forma, as eleições para as CCDR não vão resolver “o problema do centralismo cravado no país”, nem “as deficiências de organização ou de planeamento regional há muito sentidas”.

Assim, o CDS/Porto apelou aos deputados municipais que marquem presença no ato, mas que “se abstenham de contribuir com um voto positivo”.

“Esta eleição resulta de uma alteração legislativa que substituiu uma nomeação governamental na sequência de concurso, por um sufrágio aparente, alteração esta que resultou de uma concertação política entre o PS e o PSD, com o objetivo de distribuírem entre si lugares cuja designação deveria ocorrer, conforme a lei que esses partidos aprovaram, por via de um ato democrático”, justificou a distrital centrista.

O CDS/Porto referiu ainda que “não foi acautelada a representatividade eleitoral dos municípios, proporcional ao número de cidadãos eleitores”.

“Tudo isto apenas contribui, ainda mais, para descredibilizar a classe política e abalar a confiança no funcionamento das instituições democráticas”, finalizaram os centristas.

Momentos antes, também o movimento independente de Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, teceu críticas duras ao acordo do bloco central.

O presidente e um vice-presidente das cinco CCDR (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve) vão ser eleitos na próxima terça-feira, por um colégio eleitoral de 10 mil autarcas.

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