O Hospital de Guimarães está a atravessar “graves problemas”, os quais levaram o CDS a questionar a tutela sobre o futuro do equipamento. O deputado Altino Bessa quer saber se o Ministério da Saúde autoriza a “irresponsabilidade” levada a cabo pelo Conselho de Administração do hospital.

O Hospital de Guimarães tem atravessado “graves problemas”, no entender do CDS-PP. O deputado Altino Bessa analisou algumas notícias recentes e revelou que “o tempo de espera na urgência ultrapassa, em diversos casos, as 15 horas” e que o hospital “já estará a rejeitar doentes oriundos da Unidade de Saúde de Fafe, reencaminhando-os para o Hospital de São Marcos, em Braga”.

Tais procedimentos levaram o parlamentar a questionar o Ministério da Saúde sobre a situação, acusando o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Guimarães de “irresponsabilidade” por deixar os problemas arrastarem-se sem tomar qualquer medida: “o atual presidente do Conselho de Administração do hospital demonstra irresponsabilidade e falta de sensibilidade perante as necessidades no acesso à saúde por parte dos utentes, ameaçando levar à degradação da qualidade dos serviços prestados naquele hospital”.

Altino Bessa refere ainda, na carta enviada à tutela, que “a administração está incompleta há um ano e sem diretor clínico, as dívidas acumulam-se, há dúvidas sobre a legalidade de decisões e atrasos no atendimento a doentes”. Com todas estas agravantes, o deputado eleito por Braga quer saber se Paulo Macedo, ministro da Saúde, entende que o presidente do conselho de Administração “tem condições para se manter no cargo” e quais as garantias de qualidade nos serviços de saúde prestados à população da região envolvente.

Os deputados Telmo Correia, Teresa Caeiro, Isabel Galriça Neto, João Serpa Oliva e Manuel Isaac subscreveram a missiva do colega de partido.